Blog da Nadja

Na sua apresentação como novo reforço do Palmeiras para a temporada 2009, o volante Mozart não gostou de uma brincadeira feita pelo Diretor de Futebol da equipe paulista, Genaro Marino. O dirigente apresentou o atleta como “o novo maestro do Palestra”, fazendo uma alusão ao compositor de sinfonias famosas Wolfgang Amadeus Mozart.

Porém, o curitibano Mozart Santos Batista Junior, que foi revelado pelo Paraná Clube e defendeu o Coritiba, admitiu não ter gostado da brincadeira e até revelou que preferia ter um nome um pouco mais comum."Isso foi uma inspiração do meu pai, mas eu não gosto do meu nome. Meu avô é musico e meu pai, em um dia infeliz, colocou esse nome em mim. Eu preferia João ou Ricardo, mas agora já me acostumei".

Revelado nas categorias de base do Paraná Clube, o jogador não chegou a vestir a camisa do time profissional. Sem oportunidades na Vila Capanema, viajou para França onde defendeu o Bordeaux. Mas em 1999, após ter seu passe adquirido pelo ex-jogador Gralak, Mozart retornou ao Brasil, mais precisamente para o Coritiba.

Nesse mesmo ano foi Campeão Paranaense pelo Coxa e chegou inclusive a ser convocado para a Seleção Pré-olímpica, ao lado de jogadores como o lateral Athirson e o meia Alex. As boas atuações do volante fizeram com que ele se transferisse para o time de maior torcida do Brasil: o Flamengo.

Em 2000, após conquistar o Campeonato Carioca, rescindiu contrato com o Mengão por causa de salários atrasados e foi para o Reggina, da Itália. Depois de seis anos, trocou os gramados italianos pelo Spartak Moscou, e neste ano voltou ao Brasil para defender o Palmeiras, de Vanderlei Luxemburgo. Treinador com quem trabalhou na Seleção Olímpica.

Foto: divulgação