O sócio proprietário da Kango, Mario Celso Keinert Petraglia e o ex-direitor de marleting do Atlético, Mauro Holzmann, concederam nesta sexta-feira uma entrevista coletiva para falar sobre as declarações dadas pelo presidente Marcos Malucelli, no dia 23 de fevereiro.
Mario Celso Keinert falou sobre a atuação da Kango no mercado brasileiro e dentro do Atlético Paranaense na comercialização de cadeiras e na negociação com a Caixa Econôminica. Sobre ser filho do ex-presidente Mario Celso Petraglia e fazer negócios com o clube, Keinert disse:
"O Atlético deve ter 300 fornecedores, imagino que 200 sejam atleticanos. Porque o Atlético tem que ter prestadores de serviço que torçam ou sejam de outros clubes. Eu não entendo isso. Só porque conhece não pode fornecer. Os envolvimentos pessoais são absolutamente enormes porque em uma relação entre pai e filho tenho certeza que todos os pais ajudam seus filhos aonde quer que seja. No Atlético a minha relação foi duas coisas(comercialização de cadeiras e timemania)".
Já Mauro Holzmann explicou como era o seu trabalho dentro do Atlético e também revelou detalhes do acordo com a Caixa Econômica.
No final da coletiva, o ex-presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, se apresentou e pediu para fazer duas perguntas. "Meu nome é Mario Celso Petraglia, do Cap4ever e gostaria de fazer duas perguntas ao Mauro. A Caixa tem por hábito contratar clubes de futebol? E porque razão a Caixa exigiu que fossem vários estádios e não só a Arena?".
Confira a reportagem do Lance e o áudio da coletiva.
http://www.2shared.com/file/12223367/e50a423b/EntMCKPeMH.html
Reportagem do Lance:
Depois da Master Talents, nesta sexta-feira foi a vez da Kango se defender das acusações que o presidente do Atlético-PR fez, no fim de fevereiro. Em entrevista coletiva, o filho do ex-presidente do Furacão Mário Celso Petraglia, Mário Celso Keinter Petraglia, presidente da empresa, juntamente como Mauro Holzmann, ex-diretor de marketing do clube, explicou as negociações envolvendo as cadeiras na Arena e também do acordo com o patrocínio da Caixa, além da transação do lateral Alex Sandro, que foi para o Santos.
Segundo Keinter Petraglia, quando surgiu a proposta de transferência do jogador, ele estava conversando por telefone com o atual vice-presidente do Furacão, Enio Fornea, sobre uma conferência que aconteceria na Arena sobre o Mineirão, negando que seu pai teria feito a negociação sem o Atlético Paranaense saber.
- Ao mesmo tempo que eu estava falando com o Enio sobre isto, meu pai estava ao meu lado e pediu para que eu repassasse a informação de que ele havia sido procurado para saber se o Atlético-PR tinha o interesse em negociar um atleta. No minuto seguinte o Ênio ligou para o meu pai e eles começaram a negociar, eu nem sabia que jogador era. A Kango trabalha apenas com a infraestrutura do futebol - justificou o empresário.
Sobre o fato de as cadeiras da Arena pertencerem totalmente à Kango, uma vez que o novo anel, concluído no ano passado, seguem o mesmo padrão de cadeiras, ele explicou que, assim como Marcos Malucelli havia afirmado, não existe um contrato de exclusividade em relação às duas partes, mas sim que os produtos feitos pela empresa são únicos e que se adequariam às demais já existentes.
- Na segunda implantação, já na gestão do Marcos Malucelli, fomos procurados pelo Fornéa para a implantação das cadeiras no novo anel. Fizemos uma nova proposta, que foi aceita e, a partir daí, fizemos as obras para as implantações das cadeiras. Os produtos da Kango são patenteados e únicos, mas existem no mercado produtos similares. O Atlético-PR não tinha a obrigatoriedade de seguir conosco, mas preferiu manter o mesmo produto, porque sabia que não encontraria produtos com os mesmos valores - afirmou.
Timemania
Já o caso da Timemania, Mauro Holzmann foi quem tomou a palavra. Quando o acordo foi feito com a Caixa Econômica, ele ainda era diretor do Atlético Paranaense e foi quem iniciou as negociações. Porém, na primeira tentativa, a proposta atleticana foi negada.
- A Caixa Econômica tinha um prjeto voltado ao futebol e eu fui fazer uma proposta de projeto de marketing. Mas chgando lá eles me explicaram dizendo que não poderiam ter uma ligação com um único clube porque isto iria atrapalhar a ligação deles com os demais - explicou.
- Depois, houve um almoço na Arena, com o vice-presidente da Caixa, mostrei o estádio para ele e ele disse para que fizessemos uma nova proposta. Eles aceitaram, desde que tivessem este acordo com outros clubes. Eu, por ser do Atlético-PR, não poderia procurar outros clubes para isto, não seria ético. A partir daí procurei a Kango e expliquei a situação - completou.
De acordo com Keinter Petraglia, a Kango procurou outros estádios, entre eles, Ilha do Retiro, Morumbi e Engenhão, para iniciar a colocação da publicidade da Timemania.
- Procuramos em vários estádios do país, qual poderia estampar a marca da Timemania e que trouxesse benefícios para as apostas. Fizemos um levantamento de todos os estádios do Brasil, acompanhamos a instalação das marcas. E tudo isto fazia parte do acordo com a Kango.
Sobre a acusação de Malucelli, que alegou que a Kango ficava com cerca de R$ 17 mil dos R$ 120 mil do valor do patrocínio, o filho de Petraglia explicou que todos os clubes que tinham a parceria recebiam a mesma quantia e que a empresa ficava com apenas 10% do valor. O dinheiro citado pelo presidente atleticano era de impostos que precisavam ser pagos.
- Uma empresa precisa pagar impostos. A Kango, dentro deste contrato, tinha um lucro de aproximadamente 10% do valor total, o que nós entendemos que seja um valor irrisório dentro do mercado. Depois disto houve uma renovação do contrato, e fizemos isto com este pacote de estádios por mais dois meses. Porém, o Atlético-PR, através do Enio Fornea, começou a tratar diretamente com a Caixa, pedindo para que o clube fosse desligado do projeto. A partir dai, a Caixa desligou todos os seus patrocínios com os outros estádio, por entender que não tinha mais interesse neste pacote de estádio, inclusive com o Atlético, e desfez o acordo - finalizou.
http://www.lancenet.com.br/atletico-paranaense/noticias/10-03-19/720665.stm?kango-se-defende-de-acusacoes-de-malucelli
Wallyson
Após a audiência de hoje, uma nova foi marcada para definir a situação do atacante Wallyson. Segundo o diretor do departamento jurídico do clube, Diogo Braz, no dia 3 de maio as duas partes voltam a 15ª Vara do Trabalho. Ainda de acordo com Braz, depois de quinze dias dessa nova audiência, o juiz deve dar a sentença.
Mario Celso Keinert falou sobre a atuação da Kango no mercado brasileiro e dentro do Atlético Paranaense na comercialização de cadeiras e na negociação com a Caixa Econôminica. Sobre ser filho do ex-presidente Mario Celso Petraglia e fazer negócios com o clube, Keinert disse:
"O Atlético deve ter 300 fornecedores, imagino que 200 sejam atleticanos. Porque o Atlético tem que ter prestadores de serviço que torçam ou sejam de outros clubes. Eu não entendo isso. Só porque conhece não pode fornecer. Os envolvimentos pessoais são absolutamente enormes porque em uma relação entre pai e filho tenho certeza que todos os pais ajudam seus filhos aonde quer que seja. No Atlético a minha relação foi duas coisas(comercialização de cadeiras e timemania)".
Já Mauro Holzmann explicou como era o seu trabalho dentro do Atlético e também revelou detalhes do acordo com a Caixa Econômica.
No final da coletiva, o ex-presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, se apresentou e pediu para fazer duas perguntas. "Meu nome é Mario Celso Petraglia, do Cap4ever e gostaria de fazer duas perguntas ao Mauro. A Caixa tem por hábito contratar clubes de futebol? E porque razão a Caixa exigiu que fossem vários estádios e não só a Arena?".
Confira a reportagem do Lance e o áudio da coletiva.
http://www.2shared.com/file/12223367/e50a423b/EntMCKPeMH.html
Reportagem do Lance:
Depois da Master Talents, nesta sexta-feira foi a vez da Kango se defender das acusações que o presidente do Atlético-PR fez, no fim de fevereiro. Em entrevista coletiva, o filho do ex-presidente do Furacão Mário Celso Petraglia, Mário Celso Keinter Petraglia, presidente da empresa, juntamente como Mauro Holzmann, ex-diretor de marketing do clube, explicou as negociações envolvendo as cadeiras na Arena e também do acordo com o patrocínio da Caixa, além da transação do lateral Alex Sandro, que foi para o Santos.
Segundo Keinter Petraglia, quando surgiu a proposta de transferência do jogador, ele estava conversando por telefone com o atual vice-presidente do Furacão, Enio Fornea, sobre uma conferência que aconteceria na Arena sobre o Mineirão, negando que seu pai teria feito a negociação sem o Atlético Paranaense saber.
- Ao mesmo tempo que eu estava falando com o Enio sobre isto, meu pai estava ao meu lado e pediu para que eu repassasse a informação de que ele havia sido procurado para saber se o Atlético-PR tinha o interesse em negociar um atleta. No minuto seguinte o Ênio ligou para o meu pai e eles começaram a negociar, eu nem sabia que jogador era. A Kango trabalha apenas com a infraestrutura do futebol - justificou o empresário.
Sobre o fato de as cadeiras da Arena pertencerem totalmente à Kango, uma vez que o novo anel, concluído no ano passado, seguem o mesmo padrão de cadeiras, ele explicou que, assim como Marcos Malucelli havia afirmado, não existe um contrato de exclusividade em relação às duas partes, mas sim que os produtos feitos pela empresa são únicos e que se adequariam às demais já existentes.
- Na segunda implantação, já na gestão do Marcos Malucelli, fomos procurados pelo Fornéa para a implantação das cadeiras no novo anel. Fizemos uma nova proposta, que foi aceita e, a partir daí, fizemos as obras para as implantações das cadeiras. Os produtos da Kango são patenteados e únicos, mas existem no mercado produtos similares. O Atlético-PR não tinha a obrigatoriedade de seguir conosco, mas preferiu manter o mesmo produto, porque sabia que não encontraria produtos com os mesmos valores - afirmou.
Timemania
Já o caso da Timemania, Mauro Holzmann foi quem tomou a palavra. Quando o acordo foi feito com a Caixa Econômica, ele ainda era diretor do Atlético Paranaense e foi quem iniciou as negociações. Porém, na primeira tentativa, a proposta atleticana foi negada.
- A Caixa Econômica tinha um prjeto voltado ao futebol e eu fui fazer uma proposta de projeto de marketing. Mas chgando lá eles me explicaram dizendo que não poderiam ter uma ligação com um único clube porque isto iria atrapalhar a ligação deles com os demais - explicou.
- Depois, houve um almoço na Arena, com o vice-presidente da Caixa, mostrei o estádio para ele e ele disse para que fizessemos uma nova proposta. Eles aceitaram, desde que tivessem este acordo com outros clubes. Eu, por ser do Atlético-PR, não poderia procurar outros clubes para isto, não seria ético. A partir daí procurei a Kango e expliquei a situação - completou.
De acordo com Keinter Petraglia, a Kango procurou outros estádios, entre eles, Ilha do Retiro, Morumbi e Engenhão, para iniciar a colocação da publicidade da Timemania.
- Procuramos em vários estádios do país, qual poderia estampar a marca da Timemania e que trouxesse benefícios para as apostas. Fizemos um levantamento de todos os estádios do Brasil, acompanhamos a instalação das marcas. E tudo isto fazia parte do acordo com a Kango.
Sobre a acusação de Malucelli, que alegou que a Kango ficava com cerca de R$ 17 mil dos R$ 120 mil do valor do patrocínio, o filho de Petraglia explicou que todos os clubes que tinham a parceria recebiam a mesma quantia e que a empresa ficava com apenas 10% do valor. O dinheiro citado pelo presidente atleticano era de impostos que precisavam ser pagos.
- Uma empresa precisa pagar impostos. A Kango, dentro deste contrato, tinha um lucro de aproximadamente 10% do valor total, o que nós entendemos que seja um valor irrisório dentro do mercado. Depois disto houve uma renovação do contrato, e fizemos isto com este pacote de estádios por mais dois meses. Porém, o Atlético-PR, através do Enio Fornea, começou a tratar diretamente com a Caixa, pedindo para que o clube fosse desligado do projeto. A partir dai, a Caixa desligou todos os seus patrocínios com os outros estádio, por entender que não tinha mais interesse neste pacote de estádio, inclusive com o Atlético, e desfez o acordo - finalizou.
http://www.lancenet.com.br/atletico-paranaense/noticias/10-03-19/720665.stm?kango-se-defende-de-acusacoes-de-malucelli
Wallyson
Após a audiência de hoje, uma nova foi marcada para definir a situação do atacante Wallyson. Segundo o diretor do departamento jurídico do clube, Diogo Braz, no dia 3 de maio as duas partes voltam a 15ª Vara do Trabalho. Ainda de acordo com Braz, depois de quinze dias dessa nova audiência, o juiz deve dar a sentença.
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