Sentença do caso Wallyson é marcada para o dia 21 de maio
Posted by Nadja | | Posted on segunda-feira, maio 03, 2010
Nesta segunda-feira foi realizada a segunda audiência do caso Wallyson. Segundo o diretor do departamento jurídico do Atlético, Diogo Braz, a audiência de hoje foi apenas uma etapa processual.
“Foi apenas um encerramento de instrução. Somente eu representei o Atlético, nem o Wallyson, nem os procuradores dele precisavam comparecer. Agora vamos esperar a sentença, no dia 21 de maio”, disse.
O advogado fez questão de ressaltar que se o atacante Wallyson assinou um contrato com outra equipe e o juiz der a sentença favorável ao Atlético, esse pré-contrato não terá validade.
Procurador do atleta - Flávio Anselmo
Atual situação
“Eu tive uma reunião com o Ocimar, em São Paulo, quando o Atlético jogou com o Palmeiras e estamos tentando fazer um acordo. Fizemos uma proposta e estamos aguardando uma resposta”.
Negociação com o Santos
“Não tem fundamento nenhum. Eu nem vi essa reportagem. Surgiu um interesse do Santos, no final do ano passado e no começo desse ano”.
Relembre o caso
No dia 22 de fevereiro o Atlético entrou com uma ação declaratória ordinária cumulada com pedido de tutela antecipada na Justiça do Trabalho contra o atacante Wallyson. O clube alega ter um contrato com o jogador até o dia 2 de setembro deste ano, com uma cláusula que dá ao Atlético o direito de renovar esse vínculo por mais dois anos.
O clube, através do diretor de futebol Ocimar Bolicenho e do presidente Marcos Malucelli, tem tentado conversar com os procuradores do atleta sobre a renovação. Além disso, notificou o jogador sobre o direito de prorrogação. Mas o jogador e seus procuradores se negaram a assinar. “Notificamos e pedimos para ele assinar, ele não quis. Então entramos com essa ação no judiciário”, disse o diretor do departamento jurídico do clube, Diogo Braz.
O advogado explicou ainda o porquê do caso ter de ser levado à Justiça. “Hoje o clube não pode mais automaticamente chegar a CBF e exercer a renovação sem a assinatura do atleta, só com a do clube. A CBF exige que a renovação seja exercida com as duas assinaturas”, revelou.
A primeira audiência está marcada para esta sexta, às 13h15, na 15ª Vara do Trabalho. Segundo Braz, o caso não deve demorar para ter um desfecho. “O juiz já deu uma tutela antecipada marcando para hoje, dizendo que como o contrato original vence em setembro ele tem que resolver esse processo antes”, disse.
Para finalizar, o advogado revelou que a ação visa garantir a permanência de Wallyson no clube. “O pedido principal é para ele permanecer no clube. Por isso até se por algum acaso ele assinou um pré contrato e o Atlético tiver êxito na ação, ele não terá validade nenhuma”.
Procurador do atacante - Flávio Anselmo
Proposta
“O Atlético nos chamou para renovar com o salário nos mesmos moldes de 2007 e não o aceitamos. Colocamos para eles que não existia interesse de renovar por causa dessa questão salarial. O que o Wallyson recebe hoje é o mesmo que ele ganhava em 2007. Eu não posso falar o valor exato, mas ele ganha muito menos do que 10 mil reais e a proposta do clube era dobrar o valor atual, que na nossa avaliação continua muito baixo pelo que o Wallyson tem de mercado”.
Contrato
“Existe um contrato que foi assinado no início, com uma opção de renovação, mas nem CBF nem tribunal nenhum dá direito a isso. Por isso se não renovarmos nós vamos cumprir o contrato até setembro”.
Renovação
“Estamos abertos para conversar desde que o Atlético faça uma boa proposta para os dois lados”.
Pré-contrato
“O Wallyson ainda não assinou um pré-contrato, hoje nós temos essa condição, mas somos sérios e não fizemos. Estamos abertos a negociação com o Atlético ainda”.
Mercado
“Existiu interesse de grupo de pessoas para negociar com o atleta, mas não estou preocupado com isso. Quero que ele cumpra o contrato”.
Justiça
“É meio radical ir à Justiça, mas se o Atlético acha que tem esse direito, sem problemas. Mas não interfere em nada na nossa relação. Se eles sentarem com a gente e fizerem uma proposta boa, o garoto fica”.
Postado: 17h21
“Foi apenas um encerramento de instrução. Somente eu representei o Atlético, nem o Wallyson, nem os procuradores dele precisavam comparecer. Agora vamos esperar a sentença, no dia 21 de maio”, disse.
O advogado fez questão de ressaltar que se o atacante Wallyson assinou um contrato com outra equipe e o juiz der a sentença favorável ao Atlético, esse pré-contrato não terá validade.
Procurador do atleta - Flávio Anselmo
Atual situação
“Eu tive uma reunião com o Ocimar, em São Paulo, quando o Atlético jogou com o Palmeiras e estamos tentando fazer um acordo. Fizemos uma proposta e estamos aguardando uma resposta”.
Negociação com o Santos
“Não tem fundamento nenhum. Eu nem vi essa reportagem. Surgiu um interesse do Santos, no final do ano passado e no começo desse ano”.
Relembre o caso
No dia 22 de fevereiro o Atlético entrou com uma ação declaratória ordinária cumulada com pedido de tutela antecipada na Justiça do Trabalho contra o atacante Wallyson. O clube alega ter um contrato com o jogador até o dia 2 de setembro deste ano, com uma cláusula que dá ao Atlético o direito de renovar esse vínculo por mais dois anos.
O clube, através do diretor de futebol Ocimar Bolicenho e do presidente Marcos Malucelli, tem tentado conversar com os procuradores do atleta sobre a renovação. Além disso, notificou o jogador sobre o direito de prorrogação. Mas o jogador e seus procuradores se negaram a assinar. “Notificamos e pedimos para ele assinar, ele não quis. Então entramos com essa ação no judiciário”, disse o diretor do departamento jurídico do clube, Diogo Braz.
O advogado explicou ainda o porquê do caso ter de ser levado à Justiça. “Hoje o clube não pode mais automaticamente chegar a CBF e exercer a renovação sem a assinatura do atleta, só com a do clube. A CBF exige que a renovação seja exercida com as duas assinaturas”, revelou.
A primeira audiência está marcada para esta sexta, às 13h15, na 15ª Vara do Trabalho. Segundo Braz, o caso não deve demorar para ter um desfecho. “O juiz já deu uma tutela antecipada marcando para hoje, dizendo que como o contrato original vence em setembro ele tem que resolver esse processo antes”, disse.
Para finalizar, o advogado revelou que a ação visa garantir a permanência de Wallyson no clube. “O pedido principal é para ele permanecer no clube. Por isso até se por algum acaso ele assinou um pré contrato e o Atlético tiver êxito na ação, ele não terá validade nenhuma”.
Procurador do atacante - Flávio Anselmo
Proposta
“O Atlético nos chamou para renovar com o salário nos mesmos moldes de 2007 e não o aceitamos. Colocamos para eles que não existia interesse de renovar por causa dessa questão salarial. O que o Wallyson recebe hoje é o mesmo que ele ganhava em 2007. Eu não posso falar o valor exato, mas ele ganha muito menos do que 10 mil reais e a proposta do clube era dobrar o valor atual, que na nossa avaliação continua muito baixo pelo que o Wallyson tem de mercado”.
Contrato
“Existe um contrato que foi assinado no início, com uma opção de renovação, mas nem CBF nem tribunal nenhum dá direito a isso. Por isso se não renovarmos nós vamos cumprir o contrato até setembro”.
Renovação
“Estamos abertos para conversar desde que o Atlético faça uma boa proposta para os dois lados”.
Pré-contrato
“O Wallyson ainda não assinou um pré-contrato, hoje nós temos essa condição, mas somos sérios e não fizemos. Estamos abertos a negociação com o Atlético ainda”.
Mercado
“Existiu interesse de grupo de pessoas para negociar com o atleta, mas não estou preocupado com isso. Quero que ele cumpra o contrato”.
Justiça
“É meio radical ir à Justiça, mas se o Atlético acha que tem esse direito, sem problemas. Mas não interfere em nada na nossa relação. Se eles sentarem com a gente e fizerem uma proposta boa, o garoto fica”.
Postado: 17h21
Impressionante a capacidade que as diretorias do Atlético (tanto a atual quanto a anterior) têm de criar desavenças com jogadores.
Nos primeiros casos, pensávamos que os culpados eram os próprios jogadores.
Mas pelo jeito tem algo muito errado na forma com que o Furacão trata suas questões contratuais.
Também não entendo o sentido de ir à justiça nesse caso. Imagine a vontade com que esse jogador vai atuar se for OBRIGADO a permanecer no Atlético.
A menos que a intenção da diretoria seja receber alguma multa, o melhor é deixar o jogador ir mesmo.